Posted by : Ludvika
sexta-feira, 19 de julho de 2013
O corpo é o meio pelo qual a alma se expressa, mas também é o que a limita.
Se um homem sentisse a si mesmo como um pássaro e decidisse, digamos, saltar pela janela de sua sala de trabalho, a força gravitacional e sabe-se lá quais outras fariam valer suas leis e ele pereceria.
Eu não sou doente. Talvez meu espírito não se reconheça fisicamente.
Aprisionado, em desespero, confuso.
Penso que minha ansiedade em renunciar aos meus instintos seja uma tentativa inconsciente de libertação.
Talvez eu não deteste minha essência isolada, apenas a condição em que ela se mostra.
Nossa alma é forte e perene;
Nossos envólucros são vulneráveis e grotescos.
Eis o paradoxo vital.
Obrigada pelo apoio linda.
ResponderExcluirForça pra você, e parabéns você escreve muito bem.
Eu adorei esse texto! De fato você escreve muito bem.
ResponderExcluir